POR R$ 87,3 MILHÕES
Na tarde desta sexta-feira (13), cerca de 60 índios se reuniram em frente à reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) para uma manifestação. O protesto é contra o atraso do pagamento das bolsas permanências dos alunos indígenas, realizado por meio do SIAF (Sistema de Integração de Finanças Públicas). "Quatro alunos estão sem receber desde março. Já neste mês, além deles, outros também estão com as bolsas atrasadas. E esse é o maior problema. Os pagamentos não são feitos juntos. Uns recebem primeiro, alguns recebem depois e outros ficam sem receber", explica Alexandre da Silva, representante da manifestação.
Ele conta ainda que o não pagamento tem desanimado os estudantes. "Vários alunos estão pensando em desistir de seus cursos, porque realmente é muito desanimador. Todos têm direito à bolsa e precisam do dinheiro."
Segundo Silva, o grupo já questionou tanto a UEL quanto a Secretaria da Fazenda sobre os atrasos. "Sempre nos passam uma previsão, mas os pagamentos nunca caem no dia prometido." A ideia então era discutir sobre a situação com a reitora da universidade, Berenice Jordão. No entanto, com a ausência dela, uma representante atendeu os estudantes durante o protesto.