MANDE SEU VÍDEO
O imperador Vespasiano, apanhou uma moeda vinda de impostos e mostrou ao filho inconformado que reclamava do pai sobre o tributo exigido do povo e fez o filho cheirar a moeda, afirmando “isto não tem cheiro”... “como quem diz” : “não tem marca, então é de quem está com ele,”, no caso: “nós”.
O dinheiro brasileiro também não tem cheiro, não tem marca pessoal, mas se oriundo de impostos, tem, sim, dono, e seu dono é o povo desse nosso Brasil. Digo isso para lembrar aos nossos telespectadores sobre o ato de sordidez disparado esta semana contra a sociedade brasileira – ato que ultrapassou os limites toleráveis do que se conhece por escrúpulos – e disparado pela maioria de deputados federais e senadores que aprovaram verba gigantesca – pertencente ao povo brasileiro - para eles mesmos, deputados e senadores, para suas campanhas políticas – vejam bem, para pagar propaganda deles mesmos, pagar cabos eleitorais – santinhos, gasolina, pão com mortadela, verba que ascende a fantástica quantia de dois bilhões de reais, caracterizando-se o ato num verdadeiro assalto contra crianças com fome, contra pacientes atirados em corredores de hospitais a esperar angustiados por consultas e cirurgias, contra merenda escolar, contra medicamentos que faltam, contra postos de saúde, contra a moral, contra a vergonha, contra o que se conhece por honestidade, enfim, uma arte de esgoto, concebida por índoles criminosas que hoje em dia, estão tão lapidados na indecência, que nem mais se preocupam em se camuflarem quando desferem essas punhaladas “a lá brutos”, na população, votando despudorada e abertamente a favor de suas indecências.
A metáfora nos sussurra que “cada cristo tem o seu judas”. nós temos vários e, estão lá, salvo raras exceções, no senado e na câmara federal. Dois bilhões, deputados e senadores, estão surrupiando do dinheiro público. E sabem qual o maior escárnio que tentam pregar nessa trapaça, como bandoleiros que são?? Que isso é democracia. Vespasiano dizia, como falei no início, que dinheiro não tinha cheiro. aquele dele até podia ser...mas, esse nosso – roubado de forma ostensiva e revoltante, tem...tem cheiro de podre.