O Ministério Público pediu a prorrogação do afastamento das funções legislativas de Mario Takahashi (PV) e Rony Alves (PTB), vereadores acusados de serem os chefes de um esquema de corrupção para a facilitação da aprovação de projetos de mudanças de zoneamento na Cãmara Municipal.
O pedido está em denúncia da Operação ZR3 oferecida à Justiça. No documento, o MP, por meio do promotor Ricardo Benvenhu, indica que 19 pessoas físicas e jurídicas sejam indiciadas por improbidade administrativa.
Quanto aos dois vereadores, o órgão pede que eles fiquem fora do Legislativo até o final do processo, e que percam os mandatos em caso de condenação. O MP ainda pede que sejam bloqueados os bens dos vereadores réus e a devolução de mais de R$ 1 milhão de cada um.
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Rony Alves e Mario Takahashi estão afastados da Câmara Municipal desde janeiro por seis meses. O prazo terminaria no fim deste mês. Eles ainda são investigados dentro do Legislativo por uma Comissão Processante, que avalia se eles quebraram o decoro parlamentar devido aos supostos crimes cometidos no âmbito da ZR3.
Outros réus
No documento o Ministério Público ainda pede a devolução de valores por parte dos outros réus: Brasil Filho, José de Lima Castro, Luiz Guilherme Alho, Antonio Carlos Gomes Dias, Evandir Duarte de Aquino, , Cleuber Moraes Brito, Ignês Dequech, Homero Wagner Fronja e Vander Mendes Ferreira. Ossamu Kaminagakura e Julio César Cardoso também são réus no processo.
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