As quatro pessoas presas após a morte de Olga Aparecida dos Santos de 51 anos, cujo corpo foi encontrado em um prédio na região central de Londrina, foram soltas pela Justiça. A soltura foi determinada após audiência de custódia que terminou no início da tarde desta terça-feira (26).
Luiz Reis Garcia, marido da vítima, ficará em prisão domiciliar e utilizará tornozeleira eletrônica. Ele não poderá voltar ao local do crime, onde morava com a esposa, e deverá ficar na casa de um familiar. A decisão foi justificada por problemas de saúde e uso de medicamentos contínuos por ele. O irmão, irmã e sobrinho de Luiz aguardarão em liberdade provisória até a conclusão das investigações.
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De acordo com a decisão judicial, um vizinho relatou que ouviu Luiz ameaçar a esposa. Com medo de que algo mais grave acontecesse, ele retirou martelos e facas da residência. Durante a audiência, Luiz admitiu que discutiu com Olga e afirmou que foi ameaçado por ela com uma faca. Em seguida, ela teria se sentado na janela do apartamento e ameaçado suicídio.
O caso está sendo tratado como feminicídio e fraude processual. Segundo os peritos, havia indícios de que o local passou por uma limpeza após o episódio. Ainda foram encontradas uma faca e uma camiseta, ambas sujas de sangue. Conforme consta dos autos, Olga tinha 5 ferimentos em pé, barriga, antebraço direito, pé direito e supercílio.
À reportagem do TarobáNews, o represente legal de Luiz e seus familiares afirmou que os ferimentos encontrados no corpo foram causados por uma cirurgia bariátrica e pela própria queda. Ele afirmou que a defesa trabalhará com tese de suicídio. "É uma verdade que ela se suicidou. Não houve homicídio, foi uma tragédia familiar", afirmou Carlos Lamerato.