A clínica está fechada. Entre os pacientes, o ex-bbb Emílio Zagaia. Os 2 planejavam gravar um documentário sobre superação. Seriam 2 meses passando por 39 pontos de norte a sul do país. Mas, no dia da saída, Tadeu Procópio, de 34 anos, foi preso preventivamente por estupro de vulnerável. A suposta vítima, uma mulher de 26 anos, teria conhecido o fisioterapeuta numa boate.
Teriam passado a madrugada e o dia no apartamento dele consumindo álcool e drogas. Ela teria ido embora de Uber depois das 18h. Em casa, teria relatado a relação sexual sob efeito de entorpecentes. Para a defesa, foi consensual. O fisioterapeuta está preso desde o último dia 20. Do Ciac, o centro integrado de atendimento ao cidadão, o antigo 4º DP, ele foi transferido para a PEL 1, onde divide a chamada cela do seguro com outros 9 homens acusados também de estupro.
O pedido de revogação da prisão foi negado e a liminar no tribunal de justiça também. A defesa aguarda agora o julgamento do habeas corpus no TJ. Em 2011, Tadeu Procópio respondeu a um processo semelhante por estupro. Na época, foi absolvido. Agora, o caso está sob segredo de justiça. Segundo o advogado, o fisioterapeuta prestou depoimento no último dia 12, na delegacia da mulher. A defesa indicou 6 testemunhas.
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Entre elas, o porteiro do prédio e o motorista do Uber. O inquérito teria sido concluído. Mesmo assim, foi feito o pedido de prisão pelo Ministério Público pela Vara Maria da Penha. Após a repercussão da prisão nas redes sociais, outras mulheres passaram a denunciar o fisioterapeuta. Foi então que essa mulher resolveu falar, depois de 11 anos. Conta que tinham amigos em comum e que frequentavam as mesmas baladas.
Chegaram a sair para jantar. Antes de ir a um barzinho, passaram no apartamento dele para buscar algo. Foi aí que, segundo ela, as carícias teriam ficado mais violentas. Alguns anos depois, uma amiga teria relatado a mesma situação. Na época, ela não procurou a polícia. Mas, hoje, já pensa em fazer uma denúncia formal.
Reportagem: Luciane Miyazaki.