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Sindicatos de policiais civis anunciam medidas para pressionar governo

19/06/19 às 16:48 - Escrito por Murilo Pajolla
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Os policiais e peritos da Polícia Civil do Paraná vão adotar medidas que podem afetar a eficácia do trabalho policial para pressionar o governo estadual a promover a reposição inflacionária da categoria, que estão com os salários congelados há quatro anos. 

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Entre as medidas, estão obedecer estritamente a carga horária de 40 horas semanais, não trabalhar com equipamento vencido ou defeituoso e não fazer diligências com menos de dois policiais, conforme determinam as normas de segurança policial. 

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A decisão foi tomada por entidades que representam a categoria, que se reuniram nesta quarta-feira (19). À imprensa, eles enviaram uma nota detalhando a estratégia. Confira na íntegra:

"A Associação dos Delegados de Polícia do Paraná – ADEPOL-PR, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná – SIDEPOL-PR, o Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná – SINCLAPOL-PR, o Sindicato dos Policiais Civis do Paraná – SINDIPOL-PR, a União da Polícia Civil do Paraná – UPC-PR, o Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná – SINPOAPAR, A Associação Brasileira de Criminalística – ABC e a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária – ADPJ, tendo em vista o congelamento salarial dos servidores públicos do Paraná, que perdura há 04 (quatro) anos, bem como a omissão do Governador Ratinho Jr. em relação ao tema, uma vez que sequer ouviu os representantes classistas, reuniram-se de forma inédita, nesta data, a fim de deliberar e aprovar medidas conjuntas a serem colocadas em prática objetivando a urgente adimplência do reajuste inflacionário acumulado no período (data-base).

Salienta-se que a correção inflacionária da remuneração dos servidores não se confunde com privilégio. Pelo contrário. Trata-se de um direito constitucionalmente amparado para compensar o fenômeno econômico da inflação, que corrói o poder aquisitivo, fato este que também incide sobre o trabalhador do serviço público, motivo pelo qual deve-se resguardar seus direitos.      

As entidades representativas de cada classe e dos servidores policiais de modo geral, no que tange à possível não atendimento ao pleito aqui apresentado, decidem:

a)      Que os Policiais Civis e Científicos farão apenas o releasing para a imprensa das operações policiais;

b)      Realizar entregas simbólicas de viaturas por meio de carreata, a ser realizada às 13:00 horas do dia 24/06/2019;

c)      Obedecer a carga horária laboral constitucional de 40 (quarenta) horas semanais;

d)     Obedecer estritamente as normas de segurança policial, inclusive em relação à célula mínima de 02 (dois) policiais civis por diligências e escoltas de presos;

e)      Não trabalhar com equipamento vencido ou defeituoso;

f)       Apoiar e participação junto às manifestações acerca de greve;

g)      Divulgar o movimento em faixas;

h)      Exigir que o governo estabeleça requalificação a todos os Policiais Civis;

i)        Cientificar a sociedade, através dos meios necessários, acerca da crise de recursos humanos na Polícia Civil e na Polícia Científica.

j)        Divulgar na imprensa que outras instituições estão recebendo a data-base;

k)      Mostrar à sociedade que atualmente os policiais civis e científicos estão apenas recebendo 83% do salário, quando é levado em consideração a remuneração anual;

A ADEPOL-PR, o SIDEPOL-PR, o SINCLAPOL-PR, o SINDIPOL-PR, a UPC-PR, o SINPOAPAR, a ABC e a ADPJ, seguem à disposição de seus associados e filiados, na defesa intransigente de vossas prerrogativas."

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