Uma nova reunião foi realizada nesta terça-feira (5) envolvendo o Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval) e o prefeito Marcelo Belinati (PP) sobre a retomada das atividades dos shoppings e galerias. Esse foi o segundo encontro sobre o assunto, durou aproximadamente uma hora e 30 minutos e contou com a presença de dirigentes dos estabelecimentos da cidade. A primeira reunião havia sido realizada na segunda-feira (4).
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval), Ovhanes Gava, participou do programa Tarobá Urgente, ao vivo, e explicou como foram as conversas. Ainda não existe uma definição sobre a retomada e o segmento segue fechado por força de um decreto do Governo do Estado.
"No entendimento do prefeito, ele aprecia o decreto estadual. Não quer entrar nessa esfera enquanto o poder ainda ficar com o Governo do Estado. O STF até manifestou que o ente público estadual ou municipal tem a prerrogativa de fazer o decreto"
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Após um imbróglio jurídico envolvendo a situação do comércio na cidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) restabeleceu competência do município para avaliar a reabertura das lojas. Gava citou ainda alguns exemplos de cidades que já reabriram os shoppings mesmo com a determinação contrária do governador Ratinho Junior (PSD), como Foz do Iguaçu e Cascavel.
O presidente explicou que Belinati garantiu que vai levar o assunto até Ratinho e se for autorizado, fará uma nova reunião com o Sincoval para discutir um plano de ação para possível retomada das atividades. O sindicato já adiantou que provavelmente seria com horário reduzido o atendimento e obviamente com as medidas de segurança contra o coronavírus.
O chefe do executivo municipal pediu dois dias para se manifestar, caso contrário, o Sincoval pretende conversar diretamente com o Governo do Estado. Uma situação que chamou atenção no município foi a reabertura do Camelódromo por conta própria. Mesmo sem autorização, os lojistas abriram a galeria nesta terça-feira (5).
De acordo com Gava, um comunicado da Polícia Militar já foi emitido para o fechamento do espaço. "Esse desrespeito ao decreto, pode trazer essas consequências. Antes de querer trabalhar ou incitar a desobediência civil, vamos primeiro entender a lei, respeitar e buscar recursos", afirmou. Assista a entrevista completa!