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Júri de policial acusado de matar tesoureiro do PT tem início em Foz do Iguaçu

04/04/24 às 08:20 - Escrito por Redação Tarobá News
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Começa nesta quinta-feira (04) o julgamento do ex policial penal, Jorge Guaranho, acusado de matar Marcelo Arruda, que era guarda municipal e ex tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu. 


O julgamento ocorre no plenário do Tribunal do Júri da cidade, com início previsto para às 8h. A sessão iniciará com o sorteio de sete jurados entre convocados. Na sequência, será feita uma leitura de partes do processo, que tem mais de 3 mil páginas. 


Serão ouvidas testemunhas e peritos. Só depois começarão os debates entre acusação e defesa, com possibilidade de réplica e tréplica. 

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O réu também será ouvido. Por questão de segurança não foi divulgado horário de chegada de Jorge Guaranho na cidade de Foz do Iguaçu. Ele está preso no Complexo Médico Penal em Pinhais. 


O último ato do júri será a reunião do conselho de sentença, com os jurados, para a decisão. A expectativa é de que o julgamento possa durar até três dias. 


Se condenado por homicídio com duas qualificadoras, conforme denúncia do Ministério Público, por motivo torpe e risco comum, a pena de Jorge Guaranho pode partir de 12 anos e chegar a 30 anos de prisão. 


A acusação defende que a motivação do crime foi política. Jorge Guaranho seria apoiador do presidente Jair Bolsonaro,, e segundo a denúncia, teria se irritado com o fato da festa de Marcelo Arruda ter como tema o PT e o então candidato  à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.


A acusação destaca um laudo pericial de leitura labial que provaria o cunho político do crime. Já a defesa, contesta o documento e tenta afastar tal teoria, afirmando que uma discussão banal iniciada pela vítima teria saído do controle e acarretado o confronto. 


Relembre o caso 


O crime aconteceu em 9 de julho de 2022. O guarda municipal Marcelo Arruda foi assassinado em sua festa de aniversário de 50 anos, que tinha como tema de decoração o PT e o então candidato Lula. 


O ex policial penal (do Depen) Jorge José da Rocha Guaranho, foi até a festa primeiro acompanhado da esposa e do filho, onde segundo provas do processo houveram discussões e ameaças. Na sequência ele vai embora e depois retorna, quando o confronto acontece. 


Tudo foi registrado por câmeras de segurança. Marcelo Arruda morreu no local. Ele tinha esposa e três filhos, sendo um bebê. 


Jorge Guaranho foi baleado, internado, e quando recebeu alta hospitalar foi preso. Ele segue detido no Complexo Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana de Cuririba. 


Em 20 de julho de 2022 Guaranho foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná, que citou motivação política. Ele só foi oficialmente demitido do cargo em março deste ano (2024), após decisão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

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