Linha de produção a todo vapor... E de uma hora para outra... No escuro! Máquinas trabalhando em ritmo acelerado! E de repente, de novo! apagão e prejuízo!
Energia elétrica. Outra dor crônica das indústrias do Paraná. A estradinha próxima a um conjunto de indústrias em cascavel revela a carência logística. E no mesmo lugar, os postes em zigue-zague são um sinal de que algo está desalinhado... E incompatível com o ritmo da necessidade.
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Alguns quilômetros adiante, na BR-277, visitamos um núcleo industrial inaugurado em 2012... Doze anos se passaram e a infraestrutura adequada ainda não chegou. São 15 indústrias, dos mais variados setores, que convivem com o problema dos picos de energia. por aqui, apagão, tem todo dia. E a luz, insumo básico para o funcionamento de um núcleo industrial, virou motivo de clamor.
Nas linhas de produção a automação marca presença. Pessoas e tecnologia se completam para uma produção de excelência. Fazem parte do conceito da indústria 5.0; mas sem luz, a conexão entre homem e máquina fica interrompida. O prejuízo rouba a cena.
E sem luz cai também a comunicação por internet banda larga. O sinal de telefone celular no núcleo que nasceu para ser um berço das indústrias é precário.
Os empresários colecionam abertura de protocolos. Não faltaram reuniões com a companhia de energia. Foram várias promessas e a cada momento, uma justificativa.
Em outro núcleo industrial, na BR-369, a história se repete. O assunto foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná. Dor crônica da indústria...