O Sincoval, Sindicato do Comércio Varejista de Londrina, negou que esteja estimulando os comerciantes a manter as portas abertas e indo contra o decreto do governo do estado. Segundo a determinação estadual, as atividades econômicas não essenciais devem ficar fechadas pelo período de quarentena de 14 dias. Quem desrespeitar e for flagrado, pode ser multado.

Segundo o presidente do Sincoval, Ovhanes Gava, essa é uma resposta ao Ministério Público que fez uma recomendação para que não houvesse nenhum tipo de encorajamento ao retorno às atividades. “Não entendemos que as entidades estivessem estimulando e informamos que se há lei, cumpra-se. E se não houver cumprimento, haverá multas”, apontou.

A Acil chegou a emitir nota, nesta quinta-feira (09) esclarecendo que a entidade não tem usado nenhum carro de som nas ruas de Londrina motivando os comerciantes a abrirem as portas, contrariamente ao decreto estadual.

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Recomendação do MP
A 24ª Promotoria de Justiça de Londrina, emitiu recomendação para várias entidades patronais para que suspendam, de imediato, qualquer convite, convocação ou estímulo para que seus associados mantenham ou retomem as atividades econômicas não essenciais.

Entre elas, a Associação Comercial e Industrial de Londrina, a Associação de Bares e Restaurantes de Londrina, o Sindicato do Comércio Varejista de Londrina e Região e o Sindicato do Comércio Varejista de Veículos do município.

Os documentos ressaltam as determinações dos decretos estaduais recentes (4.942/2020 e 4.951/2020) que estabeleceram medidas sanitárias mais restritivas para o enfrentamento da Covid-19 em todo o Paraná, com determinação de aplicação imediata para os municípios da 17ª Regional de Saúde (com sede em Londrina) e suspensão do funcionamento das atividades econômicas não essenciais pelo período de 14 dias.

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